PARTIDO POLÍTICO NÃO É TIME DE FUTEBOL
Vem de longe
cultura brasileira de tratar partido político como se fosse um time de futebol.
Explico: Time de futebol é aceitável que o torcedor opte por um e vá até a
morte, independente desse time ser campeão sempre ou não. Até é aceitável que
sua diretoria seja corrupta e o torcedor não mude de time. É admissível que torcedor
de time de futebol não deixe de apoiar seu clube porque em uma temporada o
elenco está ruim e não está ganhando nada.
MAS...
Partido
político não pode ser considerado da mesma forma. E isto é o que acontece sempre e a muito
tempo aqui da atrasada terra tupiniquim, Brasil. Pessoas pouco esclarecidas
tendem, em sua maioria, agir como torcedoras de um partido político, com o mesmo
comportamento de torcedor de futebol, com o idêntico fanatismo, que cega e não
deixa ver a verdade feia e destruidora imperando em determinada época. Às vezes
o eleitor é torcedor fanático por partido, ora por determinado político. Nosso
exemplo clássico é o Paulo Maluf, que o eleitor torcedor fanático arrumou até
um slogan "rouba, mas faz", para justificar continuar votando nele,
apesar de comprovada imoralidade de conduta, demonstrada em processos e até com
ordem de prisão no exterior. A maioria desses torcedores do ainda deputado diz
"ROBA, MAIS FAIS". Mas o que nos assombra mais ainda é que existem
milhares de intelectuais navegando neste barco furado, procedentes de todas as
partes da sociedade, principalmente professores, que arrastam junto alunos em
escolas e faculdades. Este comportamento nefasto existente fez com que um ex-operário,
baixa escolaridade, viciado numa cachaça boa, agora em melhores uisques do
mundo, assumisse a presidência do Brasil. Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a
faixa presidencial em 2002 com o Brasil bem estruturado em suas finanças, com
equilíbrio das contas e a sua moeda real forte, conquistas estas dos governos
de Itamar Franco e Fernando Henrique. Lula não precisou nem mudar o ministro da
fazenda, e teve mérito de governar no início respeitando a lei de “não mexer no
que está dando certo”. Mas a sua “companheirada”, faminta de poder, tomou o
caminho da corrupção para enriquecimento geral. Deu no que deu. Veio o MENSALÃO
no primeiro governo Lula, graças à denúncia de Roberto Jefferson, apurando-se
ser o governo Lula corrupto já no início de mandato. O Mensalão puxou o fio da
meada da corrupção instalada. Criou-se então a operação LAVA JATO que está em
ponto crucial, após quatro anos de caça a corruptos, fechando o cerco no
responsável maior, o ex-presidente Lula. Amigos, companheiros de corrupção,
donos de empreiteiras apontaram o dedo para Lula, PRENDAM. Prender por que ele
e sua sucessora Dilma, além da roubalheira nacional, ainda promoveram obras
corruptas em outros países, gastando dinheiro nosso fazendo estradas na Colômbia,
enquanto nossos caminhões atolam-se nos lamaçais das estradas do norte do país.
Prender por obras na África, em Cuba e Venezuela, apoiando ditadores, também
corruptos, e recebendo o Lula propinas mascaradas de dinheiro de palestras.
Mas, pilhas
de processos contra Lula não fazem uma boa massa de torcedores fanáticos
deixarem de apoiá-lo. A única resposta que Lula dá às acusações é que vai ser
candidato em 2018, que quer ser julgado pelas urnas, confiando nos torcedores
fanáticos e irresponsáveis.
Os
torcedores arruaceiros do futebol, quando muito, podem quebrar parte de um
estádio, mas os torcedores do Lula estão quebrando um país inteiro.
WWW.pedrohugocavallari.blogspot.com
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