“FAKE NEWS” NOVAS E ANTIGAS
A Internet e suas redes sociais
colocaram ao alcance dos humanos infinitas páginas para escrever o que desejar.
Os cidadãos portam agora microfones e câmeras 24 horas por dia podendo
documentar e manifestar sobre tudo, sem censura, acabando com o monopólio dos
órgãos de comunicação tradicionais, ou seja, rádios, jornais, revistas e canais
de televisão. As empresas de comunicação logicamente estão sentindo a
concorrência e tentando adaptação para sobrevivência devido à queda de faturamento
e crescente perda de mercado. Jornais e redes televisivas passaram a agredir
diariamente as empresas de Internet sob a acusação de propagação de FAKE NEWS,
OU NOTÍCIAS FALSAS. Paralelamente ditadores também proíbem Internet ou censuram,
pois a população agora possui este instrumento fatal para destruir ditadores e
corruptos. Haja vista o estrago que a LAVA JATO está causando aos corruptos
brasileiros com a ajuda inestimável das redes sociais. Os órgãos de
imprensa normais costumam ser tendenciosos. Cada empresa dessas, por diversos
interesses costumam optar por algum corrupto de estimação, a quem sempre dão
cobertura. Nas redes sociais existem sim as chamadas “FAKE NEWS”, mas em nível
tão pequeno que nunca vai justificar a morte da Internet. A internet veio para
ficar e é o instrumento precioso para o exercício do pensamento. As pessoas a cada
dia estão mais esclarecidas para perceber a veracidade de postagens sociais e
com possibilidades imensas de exercer a cidadania, não dependendo das escassas
e inacessíveis empresas tradicionais. Possivelmente a cantora Ana Vilela, sem
internet, jamais teria conseguido fazer chegar até nós sua maravilhosa música TREM
BALA, que não resisto de transcrever aqui inspirado trecho:
“Segura teu filho no colo
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão
aqui
Que a vida é trem-bala parceiro
E a gente é só passageiro prestes a
partir”.
Cabe
neste ponto lembrar que notícias falsas, ou FAKE NEWS, sempre foram mais
presentes no passado. Quanto mais voltarmos ao
passado, mais mentiras e mais notícias falsas vamos encontrar escritas e
consagradas em livros gordos e dourados. Vamos voltar a Roma, no ano 441.
Velhos barbudos reunidos em concílio, todos reprimidos sexualmente pelo
celibato imposto pela sua igreja, decretaram que certa Maria era mãe de Deus,
que fora fecundada pelo espírito santo em forma de pombo, mas que permanecera
virgem depois do nascimento do filho, que ficou mundialmente famoso até nossos
dias. Mesmo depois de Charles Darwin ter provado a Evolução de todos os seres,
ainda persiste o ensinamento que a criação do homem deve-se a um oleiro mestre
em escultura de barro, que com sopro milagroso deu vida a Adão e Eva de Barros.
Depois o oleiro raivoso expulsou suas criaturas desobedientes de um paraíso
ainda não detectado até hoje. Em seguida houve um acordo esquisito com perdão
temporário aos descendentes do casal Barros, até que um filho do oleiro viesse a
terra selar amizade com o povo, através de derramamento de seu sangue numa cruz.
Por toda nossa era foram construídas enormes casas luxuosas para contar que
Moisés, general do oleiro, livrou seu povo do cativeiro no Egito abrindo
milagrosamente as águas do mar para seu povo passar em fuga para a liberdade. Mais
tarde o sucessor de Moisés Araão saiu vitorioso numa batalha porque o oleiro
parou o sol ao entardecer, dando tempo para terminação de um massacre contra
outro povo, que não se sabe até hoje a que outro deus pertencia. Vamos deixar
de lado as estórias de pescadores vendo o mestre andando sobre águas profundas
sem se afundar e outros desafios à lei da gravidade. Para preservação dessas e
outras FAKE NEWS ANTIGAS, há uma
fortuna incalculável gasta em tijolos, pedras, cimento na edificação de templos
dourados, em detrimento de escolas e faculdades para uso da ciência. Assim, Charles Darwin continua quase desconhecido da classe estudantil do
mundo, enquanto as FAKE NEWS ANTIGAS avançam séculos a fora.
Perguntam
sempre aos cientistas se acreditam em Deus. Um conhecido físico respondeu
assim: “Se acreditasse nesse referido Deus, eu não seria cientista, bastava eu
acreditar que o universo foi feito em 06 dias pelo ente misterioso e não
haveria necessidade mais de tanto trabalho em nossas pesquisas”.
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