O
BRASIL PRECISA DO MORO
Era uma vez... Um
grande país da América do Sul, rico em recursos naturais, mas pobre por obra de
seus administradores perversos e corruptos, encheu-se de esperança com a ação
de uma força tarefa de combate à corrupção fortemente instalada há décadas em
seu fértil solo. A operação LAVA JATO foi implantada durante o governo Dilma
Rousseff baseada na corrupção sem limites desenvolvida no Governo Lula iniciado
em 2002 e preservada por sua sucessora Dilma, até ter sido destituída por
impeachment em 2016. O principal condutor da operação foi o competente Juiz
Federal Sérgio Moro, de grande cultura jurídica e especialização em combate ao
crime de corrupção e lavagem de dinheiro. (Wikipédia): Sergio Fernando Moro
de Maringá, 01 de agosto de 1972, é um jurista, ex-magistrado e professor
universitário brasileiro. Foi juiz federal professor de direito processual
penal na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e ministro da Justiça e
Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro. Atualmente é diretor na empresa
estadunidense de consultoria Alvarez & Marsal e atua como advogado.
Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, concluiu o
mestrado e o doutorado na UFPR. Especializou-se em crimes financeiros e tornou-se
juiz federal em 1996. Nessa função trabalhou em casos como o escândalo do
Banestado e a Operação Farol da Colina. Também auxilio no Supremo Tribunal Federal (STF) a ministra Rosa
Weber durante o julgamento dos crimes relativos ao escândalo do Mensalão. Moro
ganhou enorme notoriedade nacional e internacional por comandar, entre março de
2014 e novembro de 2018, o julgamento em primeira instância dos crimes
identificados na Operação Lava Jato que, segundo o Ministério Público Federal,
é o maior caso de corrupção e lavagem de dinheiro já apurado no Brasil,
envolvendo grande número de políticos, empreiteiros e empresas, como a
Petrobras, a Odebrecht, entre outras. Em 12 de julho de 2017, condenou o
ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão, sendo essa a primeira
vez na história do Brasil em que se condenou criminalmente um ex-presidente da
República, decisão esta mantida em segunda e terceira instância. Sua atuação na
condução da Lava-Jato rendeu-lhe prêmios e críticas. Em novembro de 2018 aceitou
ser Ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente eleito
Jair Bolsonaro, tendo pedido exoneração da magistratura, decisão na qual não
poderia voltar atrás.Tomou posse como ministro em 1° de janeiro de 2019. Em 24
de abril de 2020, Moro pediu demissão em entrevista coletiva, diante da exoneração
do diretor-geral da Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro.
Deixando a magistratura, com estabilidade e bons
salários, para participar do governo Bolsonaro, acredita-se que Moro não tinha
conhecimento dos problemas jurídicos que
viriam atingir o presidente e seu filho Senador Flavio Bolsonaro no caso das
“rachadinhas” comandada por Queiroz a favor da família Bolsonaro. Para seguir
no governo, Moro teria de atender provavelmente interesses escusos da família
presidencial, então envolvida com a justiça em inquérito policial ainda em
andamento até hoje. Ficou transparente a intenção do presidente ao querer
interferir no comando da Polícia Federal, atropelando seu então ministro Sergio
Moro. Com isso Sergio Moro não contava e não lhe restou uma alternativa, que
não fosse pedir exoneração, para não ter que sujar seu currículo num governo
que mudava de rumo.
Os brasileiros são cientes da coragem e destemor dos
participantes da operação LAVA JATO ao enfrentar perigosos corruptos fortemente
instalados no poder para defender apenas seus interesses, não os do Brasil.
Bilhões de reais foram arrecadados em
delações premiadas de corruptos de empreiteiras, de corruptos políticos e
administradores de estatais. Esta é a maior prova da corrupção devastadora
havida nos governos petistas a partir de 2002. Sem esta operação comanda por
Sergio Moro, ministros e executivos teriam centenas de milhões de reais
espalhados e escondidos mundo a fora. Isto é o importante e o que vale. Mas
atualmente estão dando mais valor a pequenas trocas de conversas entre juiz e acusadores
dos corruptos nos processos legais do que nos imensos benefícios da Operação
Lava Jato. Alguns conhecidos ministros do Supremo da segunda turma estão
engajados em anular condenações de corruptos perniciosos, principalmente
anulações de processos do comandante da era mais corrupta brasileira, Lula
Silva. Para isto estão usando material criminoso obtido junto de hackers com a mediação
do periódico virtual estrangeiro The Intercept. Criminosos da internet estão
tendo mais apoio na cúpula do STF do que a melhor e maior operação de caça a
corruptos de todos os tempos, a Lava Jato. Milhões de brasileiros estão
indignados com vários ministros do Supremo, mas na situação atual são
intocáveis.
Como se sabe, o Dr. Sérgio Moro tem grande competência e
vasta cultura reconhecidas no mundo todo e não lhe faltará ocupação para sua
subsistência. O que nos leva a afirmar que O BRASIL PRECISA DE MORO, MAS MORO
NÃO PRECISA DO BRASIL.
Ele demonstrou querer servir ao Brasil dentro da
honestidade, mas por hora teve seu caminho “interceptado”. José Nêumanne alerta: “Corruptos unidos,
jamais serão vencidos”. A maioria dos brasileiros gostaria de ver Dr. Moro no
comando de um poder executivo eficiente e honesto, mas esse caminho é espinhoso
e perigoso, ocupado por partidos recheados de malandros de todos os tipos que
gostariam de vê-lo longe da política brasileira. Teria que achar ou construir
um atalho para não trilhar o caminho dos corruptos. Isto seria possível com
forte renovação do Congresso Nacional. Presidente honesto nas mãos de
parlamento corrupto protegido pelos tribunais superiores, não resulta em nada.
Boa sorte, Brasil!