quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

O BRASIL PRECISA DO MORO


 

                        O BRASIL PRECISA DO MORO

Era uma vez... Um grande país da América do Sul, rico em recursos naturais, mas pobre por obra de seus administradores perversos e corruptos, encheu-se de esperança com a ação de uma força tarefa de combate à corrupção fortemente instalada há décadas em seu fértil solo. A operação LAVA JATO foi implantada durante o governo Dilma Rousseff baseada na corrupção sem limites desenvolvida no Governo Lula iniciado em 2002 e preservada por sua sucessora Dilma, até ter sido destituída por impeachment em 2016. O principal condutor da operação foi o competente Juiz Federal Sérgio Moro, de grande cultura jurídica e especialização em combate ao crime de corrupção e lavagem de dinheiro. (Wikipédia): Sergio Fernando Moro de Maringá, 01 de agosto de 1972, é um jurista, ex-magistrado e professor universitário brasileiro. Foi juiz federal professor de direito processual penal na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro. Atualmente é diretor na empresa estadunidense de consultoria Alvarez & Marsal e atua como advogado. Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, concluiu o mestrado e o doutorado na UFPR. Especializou-se em crimes financeiros e tornou-se juiz federal em 1996. Nessa função trabalhou em casos como o escândalo do Banestado e a Operação Farol da Colina. Também auxilio no  Supremo Tribunal Federal (STF) a ministra Rosa Weber durante o julgamento dos crimes relativos ao escândalo do Mensalão. Moro ganhou enorme notoriedade nacional e internacional por comandar, entre março de 2014 e novembro de 2018, o julgamento em primeira instância dos crimes identificados na Operação Lava Jato que, segundo o Ministério Público Federal, é o maior caso de corrupção e lavagem de dinheiro já apurado no Brasil, envolvendo grande número de políticos, empreiteiros e empresas, como a Petrobras, a Odebrecht, entre outras. Em 12 de julho de 2017, condenou o ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão, sendo essa a primeira vez na história do Brasil em que se condenou criminalmente um ex-presidente da República, decisão esta mantida em segunda e terceira instância. Sua atuação na condução da Lava-Jato rendeu-lhe prêmios e críticas. Em novembro de 2018 aceitou ser Ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, tendo pedido exoneração da magistratura, decisão na qual não poderia voltar atrás.Tomou posse como ministro em 1° de janeiro de 2019. Em 24 de abril de 2020, Moro pediu demissão em entrevista coletiva, diante da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro.

Deixando a magistratura, com estabilidade e bons salários, para participar do governo Bolsonaro, acredita-se que Moro não tinha conhecimento dos problemas  jurídicos que viriam atingir o presidente e seu filho Senador Flavio Bolsonaro no caso das “rachadinhas” comandada por Queiroz a favor da família Bolsonaro. Para seguir no governo, Moro teria de atender provavelmente interesses escusos da família presidencial, então envolvida com a justiça em inquérito policial ainda em andamento até hoje. Ficou transparente a intenção do presidente ao querer interferir no comando da Polícia Federal, atropelando seu então ministro Sergio Moro. Com isso Sergio Moro não contava e não lhe restou uma alternativa, que não fosse pedir exoneração, para não ter que sujar seu currículo num governo que mudava de rumo. 

Os brasileiros são cientes da coragem e destemor dos participantes da operação LAVA JATO ao enfrentar perigosos corruptos fortemente instalados no poder para defender apenas seus interesses, não os do Brasil. Bilhões de reais  foram arrecadados em delações premiadas de corruptos de empreiteiras, de corruptos políticos e administradores de estatais. Esta é a maior prova da corrupção devastadora havida nos governos petistas a partir de 2002. Sem esta operação comanda por Sergio Moro, ministros e executivos teriam centenas de milhões de reais espalhados e escondidos mundo a fora. Isto é o importante e o que vale. Mas atualmente estão dando mais valor a pequenas trocas de conversas entre juiz e acusadores dos corruptos nos processos legais do que nos imensos benefícios da Operação Lava Jato. Alguns conhecidos ministros do Supremo da segunda turma estão engajados em anular condenações de corruptos perniciosos, principalmente anulações de processos do comandante da era mais corrupta brasileira, Lula Silva. Para isto estão usando material criminoso obtido junto de hackers com a mediação do periódico virtual estrangeiro The Intercept. Criminosos da internet estão tendo mais apoio na cúpula do STF do que a melhor e maior operação de caça a corruptos de todos os tempos, a Lava Jato. Milhões de brasileiros estão indignados com vários ministros do Supremo, mas na situação atual são intocáveis.

Como se sabe, o Dr. Sérgio Moro tem grande competência e vasta cultura reconhecidas no mundo todo e não lhe faltará ocupação para sua subsistência. O que nos leva a afirmar que O BRASIL PRECISA DE MORO, MAS MORO NÃO PRECISA DO BRASIL.

Ele demonstrou querer servir ao Brasil dentro da honestidade, mas por hora teve seu caminho “interceptado.  José Nêumanne alerta: “Corruptos unidos, jamais serão vencidos”. A maioria dos brasileiros gostaria de ver Dr. Moro no comando de um poder executivo eficiente e honesto, mas esse caminho é espinhoso e perigoso, ocupado por partidos recheados de malandros de todos os tipos que gostariam de vê-lo longe da política brasileira. Teria que achar ou construir um atalho para não trilhar o caminho dos corruptos. Isto seria possível com forte renovação do Congresso Nacional. Presidente honesto nas mãos de parlamento corrupto protegido pelos tribunais superiores, não resulta em nada. Boa sorte, Brasil!