A
INVASÃO DOS ROBÔS
A INTELIGÊNCIA HUMANA CRIOU O SEU MAIOR
CONCORRENTE NO MERCADO DE TRABALHO, A INTELIGENCIA ARTIFICIAL. Silenciosamente através das últimas
três décadas os robôs entraram no mercado de trabalho, inicialmente pelos
trabalhos mais pesados, como soldadores nas fábricas de automóveis montando
carrocerias e outras estruturas de veículos empunhando maçaricos. Hoje as
telefonistas são uma classe quase em total extinção e volta e meia estamos dando
“bom dia” ou “abraços” para uma máquina robô que nos atende em quase todos os setores
das relações humanas.
Temos
O GOOGLE, THE BIG TEACHER,
respondendo na ponta da língua qualquer pergunta por escrito ou falada,
substituindo milhares de professores. Tempos atrás alunos procuravam o
professor após a aula, até na própria casa, para tirar dúvidas. Este trabalho o
Google faz hoje com perfeição em poucos segundos. Basta um toque e dizer “O.K. GOOGLE!”
e uma resposta será obtida em seguida. Os médicos já estão ficando irritados
com pacientes, que em consultas colocam os “Robôs médicos” em conflito com
eles. A agilidade em baixo custo dos processos de trabalhos por inteligência artificial
está mexendo com o mercado de trabalho em todas as áreas e colocando algumas
categorias em total extinção. Está
difícil imaginar alguma profissão que fique totalmente isenta da concorrência dos
robôs. Até os políticos precisam ficar atentos. Os políticos que se cuidem! Senão
vejamos: Democracia é o governo do povo.
Até agora através de votos periódicos o povo desloca-se até uma urna com gastos
exorbitantes para o país na eleição de representantes nos vários setores da
administração pública, inclusive o Presidente da República. Diante do avanço
ocorrido na área de comunicação, com a Internet alcançando todos os lares e
cantos do planeta terra, quase a totalidade dos cidadãos com capacidade
volitiva, podem, através dos aplicativos, responder qualquer pesquisa
comodamente em sua casa. Se o prefeito de uma cidade pequena ou média quiser
aprovação individual de seus munícipes para um projeto, basta mandar mensagem “WhatsApp”
ou coisa semelhante para seus governados, que terá resposta no mesmo dia de quase
todos seus cidadãos. É só estabelecer critérios e usar os computadores para
contar os votos e tudo fica registrado para autoridades judiciais fiscalizarem.
Tudo isso pode ser feito por custo quase zero e garantia muito maior de
confiabilidade em relação ao que ocorre hoje com urnas e processos duvidosos de
votação. Estou lançando aqui a URNA PERMANENTE ligando diretamente o povo aos computadores do Poder
Executivo para expressar sua vontade, sem necessidade de intermediários
caríssimos aos cofres públicos. Este projeto pode “mandar 513
deputados federais para a roça”, como se diz por aqui no Brasil, e
obter uma economia de vários bilhões de reais para os cofres públicos ao mês.
Sem contar ainda os milhares de vereadores e deputados estaduais, que estão
mais perto de empresas do Agro Negócio e fazendas, onde há vagas sobrando. Este
projeto não é um sonho? Se Democracia é o governo do povo, deixa o povo
expressar diretamente sua vontade em tudo que for preciso. Devolvam aquelas
caixas urnas para a Venezuela de onde o governo Lulopetista trouxe. O povo está
cheio de desconfiança dessas urnas que Lula conectou à Venezuela de seus amigos
ditadores.
A
realidade incontestável é que quase ninguém de nós vota em alguém que conhece
realmente. Mesmo um vereador ao qual damos um voto, dificilmente nós eleitores sabemos
de sua competência e honestidade, imagina deputado Estadual, Deputado Federal,
Senadores e Presidente. Os partidos são beneficiários de uma verba pública
bilionária para meter na nossa cara uns caras que “nunca vimos mais gordos” para
escolhermos um deles para nos representar. Não há legitimidade nenhuma; ELEIÇÃO É UM TEATRO PARA VALIDAR UMA
TRANSFERÊNCIA TEMEROSA DE PODER A UM DESCONHECIDO. Em resumo, o povo precisa pessoalmente votar as matérias ao invés de dar
procuração a um dispendioso representante para votar em seu lugar, com
mordomias incalculáveis. Como pode ser feito tudo isso? Basta ter vontade
de acabar com a corrupção e bandalheira do sistema político existente. Não
entendo porque os Estados Unidos, que abriga as empresas de comunicação
dominantes, ainda continuam com seu sistema eleitoral retrógrado causando
instabilidade governamental, como ocorreu recentemente com a eleição de Donald
Trump. Coisas antigas a preservar são as obras de arte, não leis e sistemas
ultrapassados.
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