sábado, 27 de setembro de 2014

MAIS PODER AOS PREFEITOS

MAIS PODER AOS PREFEITOS

MAIS PODER AOS PREFEITOS
“No dia que os prefeitos bem escolhidos e altamente vigiados de perto pelo povo mandarem no Brasil, seremos uma potencia mundial”.
Nosso Brasil é constituído por 5570 municípios, dos quais Minas Gerais abriga 853 e São Paulo 645. Se os municípios ganharem mais independência tributária e política com severas leis anticorrupção para que população possa vigiar e cobrar os prefeitos e seus colaboradores, com certeza faremos um Brasil desenvolvido e justo para o bem de todos. MUNICÍPIOS SADIOS E FORTES FARÃO UM BRASIL POTENCIA.
Tudo que se produz é fruto dos 5570 municípios brasileiros. Tudo que se arrecada em impostos é em cima dos produtos e serviços nos diversos municípios. QUASE TUDO QUE SE GASTA É PELOS GOVERNOS CENTRAIS. A arrecadação em massa é destinada aos Estados e à União para depois voltar algumas migalhas para os municípios. Os prefeitos são escravos da República. Aí mora o problema todo: os deputados federais e estaduais não fazem outra coisa a não ser ficar atrás de verbas junto aos governadores e presidência do Brasil na pessoa dos seus 39 ministros para trazer às suas bases eleitorais garantindo seus novos mandatos. Nesta tarefa de negociar verbas é que mora o perigo. Esta é a grande fonte de corrupção na compra de votos dos parlamentares por parte dos poderes maiores da nação. Nesse ninho nascem todos os corruptos que vão tomar conta da Petrobrás, bancos estatais e 39 ministérios recheados de apadrinhamento com fantasmas trabalhando.
O correto é os municípios arrecadarem tudo e depois mandarem para união e estados a sobra adequada para manter a federação sem excessos que precisem retornar. Precisa-se acabar com esta farra de mandar tudo para lá para depois buscar dinheiro de volta. As verbas gordas negociadas em Brasília e Capitais de Estados chegam magras às mãos dos prefeitos pelos desvios no longo trajeto de volta das capitais até os municípios. Os impostos seriam mais suportáveis e mais justos, não fosse o desvio até para o exterior de nosso dinheiro.
A população de um município é muito mais capaz de vigiar e cobrar o prefeito e seus administradores. Numa reforma política precisa constar maior poder aos munícipes e ao ministério público na vigilância nas contas dos prefeitos e não ficar somente por conta de vereadores, tribunais distantes e ineficazes no combate ao mau uso do dinheiro público.
Os jogos de azar eram proibidos até o dia que a União descobriu um jeito de explorar e engordar seus cofres. Nos municípios, além de todos os impostos tradicionais (IPI, ICMS, IMPOSTO DE RENDA, IPVA, ETC.) a população corre viciada todos os dias às lotéricas mandando fortunas para Brasília. Ficam nos municípios apenas os milhões de apostadores iludidos com a esperança de um dia de sorte acertar na mega- cena ou outras loterias. Se este dinheiro ficasse obrigatoriamente nos municípios, os hospitais não estariam com doentes pelos corredores, grávidas dando a luz na recepção e as escolas estariam em níveis bem melhores. Mas não, tem que ir para Brasília para a farra dos corruptos.
Não há interesse em mudar isto. O PT e seus aliados ficaram no poder 12 anos com o congresso à disposição (comprado por mensalões, cargos em empresas estatais tipo Petrobrás, bancos públicos, etc.) e não promoveram nenhuma reforma de interesse do povo. A farra está boa e eles não abrem mão do banquete político da corrupção.
Voltando aos jogos e loterias... Uma vez que jogar não é prejudicial, então a arrecadação das loterias poderia  ficar nas mãos dos municípios para emprego na saúde e cultura em geral. Absurda é a fortuna mandada para Brasília e capitais estaduais pelos jogos mantidos pela população de todos os níveis sociais.
No dia que os prefeitos bem escolhidos e altamente vigiados de perto pelo povo mandarem no Brasil, seremos uma potencia mundial.
(pedrohugocavallari.blogspot.com).

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