ANIMAIS FAZEM BEM À
SAÚDE HUMANA
O
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convívio com petes e outros animais fazem bem à
saúde dos humanos.
Os animais de estimação são como para raios para amortecer as descargas
provocadas por nossas eventuais desordens na mente e também depositários
confiáveis de nosso afeto e carinho. Animais são companheiros no trabalho, no
lazer e até na ajuda de médicos e enfermeiros na cura e no relaxamento de
doentes e internados em várias instituições. Estima-se que os cães foram
domesticados pelos humanos a cerca de 30 mil anos e se deram bem, ao contrário
dos lobos, que estão em extinção. O varejo pet nacional movimentou R$ 34,4
bilhões em 2018, alta de 4,6% frente a 2017, quando o faturamento final foi de
R$ 32,9 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Instituto Pet Brasil (IPB). Com
os resultados mais recentes, o Brasil também passa a figurar como segundo
principal mercado pet do planeta, com participação de 5,2%, enquanto Reino
Unido e a Alemanha o acompanham de perto, com participação de 4,9% cada. Em
primeiro lugar estão os Estados Unidos, com 40% do faturamento de varejo do
setor, em escala global. O IPB também atualizou os dados da população pet do
Brasil, número que não recebia nova amostragem desde 2013. A estimativa de 2018
indica que a população pet brasileira é de aproximadamente 139,3 milhões de
animais. Foram contabilizados, no País, 54,2 milhões de cães; 39,8 milhões de
aves; 23,9 milhões de gatos; 19,1 milhões de peixes e 2,3 milhões de répteis e
pequenos mamíferos. Em 2013, a população pet no Brasil era de cerca de 132,4
milhões de animais, últimos dados disponíveis quando a consulta foi feita pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque vai para o
crescimento de casas que escolhem o gato como animal de estimação. No
acumulado, esse foi o animal que mais cresceu, com alta de 8,1% desde 2013. Em
seguida, os pets que acumularam maior crescimento nos lares brasileiros foram
os peixes com 6,1%. Répteis e pequenos mamíferos registraram alta de 5,7%;
aves, 5%; cães um crescimento de 3,8% em sua população. A média geral é de
5,2%. Já globalmente, estimativas apontam que a população petes mundial é de,
aproximadamente, 1,6 bilhões de animais. Dentre esses, cerca de 40% corresponde
à população de peixes ornamentais.
Se para qual
for a finalidade, se para companhia ou para consumo, os animais que os homens
escolheram para uso sobreviveram com os cuidados humanos e tiveram apuradas e
melhoradas suas raças, com população imensa pelo mundo. Os animais domésticos
prestam diversos serviços ao homem e graças a isso sobrevivem e prosperam. Os
animais que contam com o amparo dos humanos têm sua continuidade garantida
infinitamente.
Mas, onde
quero chegar?... Quero abrir bom debate no sentido de se acabar com o
cerceamento de domesticação de animais de interesse dos humanos, pois é
garantido que o homem vai estimar e multiplicar tudo que gosta e aprecia. Mesmo
os bovinos e aves de consumo na alimentação como proteínas têm sua garantia de
existência, dada a utilidade na nutrição dos humanos. A população de bois,
cavalos, aves, peixes, ovinos, caprinos é incalculável em todo o planeta, dado
os vários interesses dos humanos, o que os torna isentos de extinção, como
aconteceu com seus antepassados silvestres. Contudo, existe legislação violenta
inibindo ampliação de domesticação de muitos animais interessantes ao homem. O
cão e o gato não falam e tiveram este futuro brilhante no convívio com humanos.
Imagina, então, o que pode acontecer se o homem obtiver maior facilidade em
promover a cultura de aves e pássaros que falam nossa lingua, como o papagaio,
maritaca e araras. Estas aves na natureza estão sendo queimadas nos constantes
incêndios e com seus espaços nas matas cada vez menores, hoje em perigo de
extinção. Por que não mudar a legislação e incentivar a criação particular e comercial,
a exemplo dos bens sucedidos já amigos do homem? Afinal, todos os animais
domésticos já foram selvagens. É possível tecnicamente fazer os ainda
silvestres procriarem em cativeiro e serem felizes, como são nossos cães,
gatos, cavalos e outros. Fica bem entendido que estamos propondo a criação doméstica
para expansão das raças, e não captura na natureza para comércio direto.
Logicamente o Estado precisa regulamentar a criação para evitar abusos, mas urge
incentivar o desenvolvimento dos espécimes mencionados, com devidas
modificações na Lei 9.605 de 1998 e instruções normativas muito complexas e
inibidoras do progresso no setor. Mais convívio com papagaios, maritacas e araras farão bem
à nossa saúde e à saúde deles. Não nos parece adequado prisão e multa para quem
quer saudável e carinhosa convivência com animais úteis e apreciados pelos
humanos.
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