CONSTITUIÇÃO DE FACÇÕES E
CORPORAÇÕES
A festejada Constituição Brasileira serve mais para constituição de
facções e corporações, as mesmas responsáveis pelas devastações em
todos os campos da administração e pelo conseqüente atraso do país. Estão bem
constituídos “PARTIDOS FACÇÕES” e CONSTITUÍDAS
CORPORAÇÕES INTOCÁVEIS atuando em todas as áreas da república.
Esta Constituição foi elaborada e temperada na cozinha dos caciques políticos
da época, há muito tempo enraizados no poder. Ela serve aos caprichos dos
maquiavélicos que a escreveram e não para o bem do Brasil. Graças à carta magna
de 1988 estamos com mais de 30 partidos políticos sem nenhuma ideologia, a não
ser a de aproveitar do poder em benefício próprio. E ainda existem partidos em
formação para aumentar o prejuízo dos pagadores de impostos. Eles criam verbas
para eles mesmos se perpetuarem no poder através do maldito Fundo Partidário e
Eleitoral, com o qual os donos de partidos em plena liberdade de ação detonam os
bilhões saqueados do tesouro nacional para eleger seus preferidos, e não os
preferidos e desejados pelo povo. A retirada de dinheiro público para campanha
política já é uma indecência – não deveria haver Fundo Partidário e Fundo
Eleitoral –, e a situação torna-se altamente nefasta quando a decisão sobre o
uso desses recursos é restrita a um grupo reduzido de pessoas e, ainda por cima,
gente envolvida em escândalos de corrupção. A renovação política é quase
impossível com o sistema político aqui vigente, em que os dirigentes decidem
quem vai ser candidato e o uso das verbas. Ter um partido é um negócio bastante
lucrativo. É tão bom ser dono de partido que até o Presidente Bolsonaro quer
ter um partido para “chamar de seu”. Ele não se conformou de
ver o PSL, antes um partido nanico, tornar-se detentor de 52 deputados eleitos
à suas custas e então ficar grande participante da verba pública bilionária
destinada pelos Fundos Partidários, mas que estas fortunas fiquem à disposição
do presidente do partido, e não em suas mãos. Estas verbas proporcionais ao
maior número de deputados fazem com que partidos procurem eleger deputados de
qualquer nível ou ideologia, sem restrições, desde que tragam votos numerosos
para engrossar as verbas citadas. Graças a isso contamos com corruptos e
incompetentes sendo eleitos pelos inconseqüentes eleitores, incapazes de
analisar o perfil dos corruptos e imprestáveis que são colocados à disposição nas
eleições. Assim são eleitos os “tiriricas da vida”. Ser dono de partido é tão
cobiçado que há rumores por aí que existe compra de diretórios por valores
significativos, como se fosse um investimento seguro e rentável. Desta maneira estamos
com mais de 30 partidos em ação atrapalhando o Brasil. Destaque para o PT, que
não é um partido, é uma empresa do Lula e administrada por ele, onde decide
tudo. E já sabemos que está mais para facção, do que para partido político.
Desde sua fundação os eleitos pelo PT tiveram que fazer a vontade do chefão e
seus diretores, sob pena de pagarem caro. A “rachadinha” é oficial por lá. A
terra cobriu Celso Daniel, Toninho e outros que enfrentaram o sistema bruto lulista. Este
partido proscrito ainda infestou o Brasil de sindicatos para tormento dos que
produzem e dão empregos. São mais de 17 mil sindicatos dando sustentação ao mais
corrupto partido. E a Constituição permite partidos obrigarem seus deputados e
senadores a votarem de acordo com os seus respectivos caciques, sob pena de
expulsão ou perseguições diversas. Sendo assim, não precisaria tantos
deputados, bastaria deixar tudo ser votado pelos presidentes donos dos
partidos. Ficaria muito mais barato para os cofres públicos. Em verdade os indevidos eleitos não podem votar pela
sua consciência e segundo gosto de seus eleitores. Além do mais, os presidentes
das casas legislativas formam com os dirigentes de partidos as chamadas
coligações dominantes que fazem votar apenas o que eles quiserem e for-lhes
conveniente. Sempre ouvimos o Presidente da Câmara dando entrevista sobre algum
projeto: “Isto não vai ser aprovado”. Ora, se ele sabe tudo que vai ser
aprovado ou não, bastaria só ele no congresso votando e ficaria mais barato
ainda o legislativo brasileiro. Isto acontece porque ele tem o grupo dominante
em conchavo, apenas para seus interesses pessoais e para atender as corporações
privilegiadas instaladas, que podem mantê-los no poder. Em suma, os eleitos
indesejáveis não votam como querem e nós eleitores não votamos em quem
gostaríamos, mas em quem os donos de cada partido nos apresentar, obrigando-nos
sempre escolhermos um candidato “menos ruim”.
Quantos governos já se passaram e nada das sonhadas reformas políticas e
administrativas serem apresentadas. É fácil saber o motivo, os interessados em
manter os cofres públicos abertos estão lá no poder em maioria para barrar
qualquer tentativa de mudança. Acenam no momento com reformas, mas as onerosas mordomias
existentes deverão ser mantidas aos atuais beneficiários cooperativados. E
ainda estão correndo assinar aumentos de salários absurdos para si próprios em
plena pandemia. Já adiantaram que as reformas, que a duras penas pensam em
votar, só valerão para novos integrantes das corporações do Estado. Ou seja, a
esperança do Brasil melhorar sua vida é a morte eliminar os privilegiados
atuais. Quanto tempo vai levar isso, parece que não estarei aqui para
saber. Por enquanto, A CONSTITUIÇÃO DE
CORRUPTOS E CORPORAÇÕES PERNICIOSAS ESTÁ INDO MUITO BEM, GARANTE O SUPREMO.
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