terça-feira, 18 de agosto de 2020

CONSTITUIÇÃO DE FACÇÕES E CORPORAÇÕES

 

CONSTITUIÇÃO DE FACÇÕES E CORPORAÇÕES

A festejada Constituição Brasileira serve mais para constituição de facções e corporações, as mesmas responsáveis pelas devastações em todos os campos da administração e pelo conseqüente atraso do país. Estão bem constituídos “PARTIDOS FACÇÕES” e CONSTITUÍDAS CORPORAÇÕES INTOCÁVEIS atuando em todas as áreas da república. Esta Constituição foi elaborada e temperada na cozinha dos caciques políticos da época, há muito tempo enraizados no poder. Ela serve aos caprichos dos maquiavélicos que a escreveram e não para o bem do Brasil. Graças à carta magna de 1988 estamos com mais de 30 partidos políticos sem nenhuma ideologia, a não ser a de aproveitar do poder em benefício próprio. E ainda existem partidos em formação para aumentar o prejuízo dos pagadores de impostos. Eles criam verbas para eles mesmos se perpetuarem no poder através do maldito Fundo Partidário e Eleitoral, com o qual os donos de partidos em plena liberdade de ação detonam os bilhões saqueados do tesouro nacional para eleger seus preferidos, e não os preferidos e desejados pelo povo. A retirada de dinheiro público para campanha política já é uma indecência – não deveria haver Fundo Partidário e Fundo Eleitoral –, e a situação torna-se altamente nefasta quando a decisão sobre o uso desses recursos é restrita a um grupo reduzido de pessoas e, ainda por cima, gente envolvida em escândalos de corrupção. A renovação política é quase impossível com o sistema político aqui vigente, em que os dirigentes decidem quem vai ser candidato e o uso das verbas. Ter um partido é um negócio bastante lucrativo. É tão bom ser dono de partido que até o Presidente Bolsonaro quer ter um partido para “chamar de seu”. Ele não se conformou de ver o PSL, antes um partido nanico, tornar-se detentor de 52 deputados eleitos à suas custas e então ficar grande participante da verba pública bilionária destinada pelos Fundos Partidários, mas que estas fortunas fiquem à disposição do presidente do partido, e não em suas mãos. Estas verbas proporcionais ao maior número de deputados fazem com que partidos procurem eleger deputados de qualquer nível ou ideologia, sem restrições, desde que tragam votos numerosos para engrossar as verbas citadas. Graças a isso contamos com corruptos e incompetentes sendo eleitos pelos inconseqüentes eleitores, incapazes de analisar o perfil dos corruptos e imprestáveis que são colocados à disposição nas eleições. Assim são eleitos os “tiriricas da vida”. Ser dono de partido é tão cobiçado que há rumores por aí que existe compra de diretórios por valores significativos, como se fosse um investimento seguro e rentável. Desta maneira estamos com mais de 30 partidos em ação atrapalhando o Brasil. Destaque para o PT, que não é um partido, é uma empresa do Lula e administrada por ele, onde decide tudo. E já sabemos que está mais para facção, do que para partido político. Desde sua fundação os eleitos pelo PT tiveram que fazer a vontade do chefão e seus diretores, sob pena de pagarem caro. A “rachadinha” é oficial por lá. A terra cobriu Celso Daniel, Toninho e outros que enfrentaram o sistema bruto lulista. Este partido proscrito ainda infestou o Brasil de sindicatos para tormento dos que produzem e dão empregos. São mais de 17 mil sindicatos dando sustentação ao mais corrupto partido. E a Constituição permite partidos obrigarem seus deputados e senadores a votarem de acordo com os seus respectivos caciques, sob pena de expulsão ou perseguições diversas. Sendo assim, não precisaria tantos deputados, bastaria deixar tudo ser votado pelos presidentes donos dos partidos. Ficaria muito mais barato para os cofres públicos. Em verdade os indevidos eleitos não podem votar pela sua consciência e segundo gosto de seus eleitores. Além do mais, os presidentes das casas legislativas formam com os dirigentes de partidos as chamadas coligações dominantes que fazem votar apenas o que eles quiserem e for-lhes conveniente. Sempre ouvimos o Presidente da Câmara dando entrevista sobre algum projeto: “Isto não vai ser aprovado”. Ora, se ele sabe tudo que vai ser aprovado ou não, bastaria só ele no congresso votando e ficaria mais barato ainda o legislativo brasileiro. Isto acontece porque ele tem o grupo dominante em conchavo, apenas para seus interesses pessoais e para atender as corporações privilegiadas instaladas, que podem mantê-los no poder. Em suma, os eleitos indesejáveis não votam como querem e nós eleitores não votamos em quem gostaríamos, mas em quem os donos de cada partido nos apresentar, obrigando-nos sempre escolhermos um candidato “menos ruim”.  

Quantos governos já se passaram e nada das sonhadas reformas políticas e administrativas serem apresentadas. É fácil saber o motivo, os interessados em manter os cofres públicos abertos estão lá no poder em maioria para barrar qualquer tentativa de mudança. Acenam no momento com reformas, mas as onerosas mordomias existentes deverão ser mantidas aos atuais beneficiários cooperativados. E ainda estão correndo assinar aumentos de salários absurdos para si próprios em plena pandemia. Já adiantaram que as reformas, que a duras penas pensam em votar, só valerão para novos integrantes das corporações do Estado. Ou seja, a esperança do Brasil melhorar sua vida é a morte eliminar os privilegiados atuais. Quanto tempo vai levar isso, parece que não estarei aqui para saber. Por enquanto, A CONSTITUIÇÃO DE CORRUPTOS E CORPORAÇÕES PERNICIOSAS ESTÁ INDO MUITO BEM, GARANTE O SUPREMO.

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