NOSSA TERRA PODE FICAR VERMELHA

 

                              NOSSA TERRA PODE FICAR VERMELHA                           

Os dois maiores países comunistas do século passado, Russia e China, ao constatarem que o regime comunista não funcionava, partiram no final do século 20 ao rumo do capitalismo, mas Cuba, ligada a Moscou, teimosamente permaneceu no seu comunismo puro conduzido a mãos de ferro pelos irmãos Castro até os dias de hoje. Neste domingo 11 de julho a ilha Cuba entrou em erupção diante da fome e da crise sanitária com mortes por covid-19. Multidão cubana enfrentou a morte ocupando ruas de diversas cidades em protestos contra o governo, ocasião em que os inconformados foram recebidos, como sempre, a balas pelos amigos do Chico, Lula e esquerda brasileira. Os cubanos que não conseguiram sair da ilha até hoje viveram e vivem alimentados por “rações” controladas por seu governo. Os carrascos governantes não deixam nem entrar ajuda externa ao povo doente e faminto. Os Castros fizeram de toda a Cuba uma Ilha presídio.  Não custa lembrar que Lula e Dilma deixaram nossos caminhões atolando nas estradas brasileiras do norte e desviaram bilhões para ajudar os ditadores de Cuba em suas obras locais durante os governos petistas. Quanto à Rússia, tornou-se altamente capitalista com democracia mascarada presidida por um “semi-ditador” e melhorou sua economia. A China implantou o Capitalismo de Estado, abrindo mercado para empresas privadas, mas mantendo o poder nas mãos de seu partido único comunista, numa chamada Autocracia. A China se deu muito bem ao receber capitais de empreendedores até do exterior para operar sua economia. As empresas prosperaram podendo valer-se da mão de obra farta e barata. Sem CLT, sindicatos corruptos atrapalhando e com impostos camaradas, o desenvolvimento industrial proporcionou ao país sair da miséria comunista para chegar agora ao posto de segunda maior economia do planeta. Os chineses já há muito tempo estão acostumados a conviver sem liberdades, sempre alvos de censura drástica e grandes limitações no ir e vir. E agora, vivendo bem melhor na economia capitalista implantada, os estômagos chineses estão sendo bem servidos pelas suas bocas caladas, apenas usadas para mastigar, inclusive nossos filés brasileiros. As bocas chinesas não podem detratar o governo, mas estão bem ocupadas agora com alimentos fartamente disponíveis. O estômago é que decide e tem a última palavra. As liberdades são poucas, mas o estômago cheio anestesia a língua. O partido comunista chinês foi esperto pegando o melhor do capitalismo, que é a liberdade econômica, mas mantendo todo o poder estatal em suas mãos. Existe esboço de democracia apenas dentro do partido comunista, onde seus poucos milhares de membros podem votar tudo, mas ao povo é dado o direito de trabalhar quieto. Lá falta liberdade de reclamar, mas o povo está bem; nas democracias ocidentais pode-se protestar, mas de nada nos serve, e aqui vai mal. No Brasil o povo tem o direito de falar, reclamar, fazer passeatas, mas a corrupção corre solta e sempre nas mãos dos mesmos beneficiários. Eles só trocam de lugar de vez em quando e o desfalque continua. Quem está certo então, A China vermelha ou nós? As nossas excessivas liberdades nos custam muito caro. Com nossos votos nas urnas as várias instituições entendem que recebem  carta branca para se perpetuarem numa corrupção destruidora e avassaladora na nossa economia. Os brasileiros em especial acostumaram com políticos corruptos e ladrões. Uma grande parte até aplaudem a esperteza de nossos ladrões. Reelegem bandidos de qualquer natureza, apesar de amplamente divulgados seus nomes sujos. Vem aí como candidato a presidente em 2022 o Rei dos Sujos, um ex-presidiário. Ele ainda tem meia dúzia de processos em andamento, mas conta com as gavetas dos tribunais superiores bem manipuladas a seu favor. Nas gavetas de Brasília poderão ficar seus vários processos até prescrição dos crimes ou morte do “processado em série”. Graças ao nosso Supremo, o Brasil corre o risco do ex-presidiário voltar a ocupar o maior posto da política brasileira. Se isso acontecer, no mínimo o país vai ficar vermelho de vergonha. E ainda o Brasil corre o risco de ficar vermelho de fato, devido à bandeira que o chefe do Mensalão e Petrolão carrega. Caso eleito, poderá levar em frente o projeto de avermelhar toda a América Latina, onde já conta com alguns países vizinhos tingidos de vermelho. Quem poderá evitar que isso aconteça, até agora não se sabe. Sabemos que com nosso Supremo não podemos contar.