segunda-feira, 1 de maio de 2017

PARTIDO POLÍTICO NÃO É TIME DE FUTEBOL



              PARTIDO POLÍTICO NÃO É TIME DE FUTEBOL
Vem de longe cultura brasileira de tratar partido político como se fosse um time de futebol. Explico: Time de futebol é aceitável que o torcedor opte por um e vá até a morte, independente desse time ser campeão sempre ou não. Até é aceitável que sua diretoria seja corrupta e o torcedor não mude de time. É admissível que torcedor de time de futebol não deixe de apoiar seu clube porque em uma temporada o elenco está ruim e não está ganhando nada.
MAS...
Partido político não pode ser considerado da mesma forma.  E isto é o que acontece sempre e a muito tempo aqui da atrasada terra tupiniquim, Brasil. Pessoas pouco esclarecidas tendem, em sua maioria, agir como torcedoras de um partido político, com o mesmo comportamento de torcedor de futebol, com o idêntico fanatismo, que cega e não deixa ver a verdade feia e destruidora imperando em determinada época. Às vezes o eleitor é torcedor fanático por partido, ora por determinado político. Nosso exemplo clássico é o Paulo Maluf, que o eleitor torcedor fanático arrumou até um slogan "rouba, mas faz", para justificar continuar votando nele, apesar de comprovada imoralidade de conduta, demonstrada em processos e até com ordem de prisão no exterior. A maioria desses torcedores do ainda deputado diz "ROBA, MAIS FAIS". Mas o que nos assombra mais ainda é que existem milhares de intelectuais navegando neste barco furado, procedentes de todas as partes da sociedade, principalmente professores, que arrastam junto alunos em escolas e faculdades. Este comportamento nefasto existente fez com que um ex-operário, baixa escolaridade, viciado numa cachaça boa, agora em melhores uisques do mundo, assumisse a presidência do Brasil. Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a faixa presidencial em 2002 com o Brasil bem estruturado em suas finanças, com equilíbrio das contas e a sua moeda real forte, conquistas estas dos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique. Lula não precisou nem mudar o ministro da fazenda, e teve mérito de governar no início respeitando a lei de “não mexer no que está dando certo”. Mas a sua “companheirada”, faminta de poder, tomou o caminho da corrupção para enriquecimento geral. Deu no que deu. Veio o MENSALÃO no primeiro governo Lula, graças à denúncia de Roberto Jefferson, apurando-se ser o governo Lula corrupto já no início de mandato. O Mensalão puxou o fio da meada da corrupção instalada. Criou-se então a operação LAVA JATO que está em ponto crucial, após quatro anos de caça a corruptos, fechando o cerco no responsável maior, o ex-presidente Lula. Amigos, companheiros de corrupção, donos de empreiteiras apontaram o dedo para Lula, PRENDAM. Prender por que ele e sua sucessora Dilma, além da roubalheira nacional, ainda promoveram obras corruptas em outros países, gastando dinheiro nosso fazendo estradas na Colômbia, enquanto nossos caminhões atolam-se nos lamaçais das estradas do norte do país. Prender por obras na África, em Cuba e Venezuela, apoiando ditadores, também corruptos, e recebendo o Lula propinas mascaradas de dinheiro de palestras.
Mas, pilhas de processos contra Lula não fazem uma boa massa de torcedores fanáticos deixarem de apoiá-lo. A única resposta que Lula dá às acusações é que vai ser candidato em 2018, que quer ser julgado pelas urnas, confiando nos torcedores fanáticos e irresponsáveis.
Os torcedores arruaceiros do futebol, quando muito, podem quebrar parte de um estádio, mas os torcedores do Lula estão quebrando um país inteiro.

WWW.pedrohugocavallari.blogspot.com


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