PRESIDENTE É REFÉM DO
CONGRESSO E STF
A legislação
do IMPEACHMENT torna qualquer presidente eleito no Brasil um miserável refém do
nosso Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. O
propalado equilíbrio de Poderes é claramente desequilibrado em prejuízo do
Presidente da República, que fica “amarrado” aos desejos escusos dos membros do
congresso e dos tribunais superiores. É imperioso o
presidente ficar dócil e obediente, sob pena de ser executado através de
Impeachment sem fundamento legal, presidido por ministro do Supremo e votado
politicamente pela Câmara. Isso tudo foi comprovado nas deposições
de Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff. Até sabemos que ambos mereciam
ser depostos por outros graves delitos, principalmente a maluca Dilma Poste,
mas o que foi colocado como motivo para recebimento e votação dos referidos
impeachment foi uma piada. Inclusive, Collor foi posteriormente absolvido do
crime imputado no caso que serviu de sustentação ao seu impeachment. Mas o
governo Collor foi uma coisa mais louca que já vi nestes meus longos anos de
vida. O Ministro da Fazenda era um gringo que não falava português e o povo não
entendia nada que dizia na apresentação de seu plano maluco conhecido por PLANO
COLLOR. Este plano causou o maior estresse de todos os tempos aos brasileiros,
ao deixar uma migalha de dinheiro disponível à população. Eu pensei que ia
passar fome na época com meu dinheiro seqüestrado no banco. Houve até suicídios
de pessoas que haviam vendido bens imóveis e estavam com dinheiro em contas
bancárias. Ataques cardíacos aos milhares. O dólar baixou a quase um por um e
quem possuía dinheiro debaixo do colchão pode comprar o dólar mais barato do
mundo. Com certeza a equipe do seu governo sabia do plano diabólico e se fartou
na compra de dólar barato com dinheiro vivo guardado. Pedro Collor, com ódio do
irmão presidente que havia flertado com sua mulher Tereza, ajudou a depor Collor,
o “sequestrador de poupança”. O tesoureiro de campanha, PC Farias, foi
encontrado morto na cama com sua companheira. Mistério nunca explicado. Seu
irmão deputado sepultou rapidamente os dois. No caso da Dilma, além de
incompetente e eleita por estelionato eleitoral, deveria ter sido cassada há
muito tempo, levando junto seu Vice Temer, mas o Presidente do Impeachment, Ricardo
Levandowski, arrumou um atalho para cassar somente a presidente Dilma e ainda
deixou os dois ficarem com direitos políticos preservados, viabilizando que
Temer assumisse a presidência. Dilma deposta foi gozar a vida com todas aquelas
indecentes mordomias que ex-presidente é agraciado. Mas a base em que apoiou
seu processo de impeachment era fraca demais, e deu causa à onda petista do
“golpe”. Isto tudo comprova que se juntar o Congresso com o Supremo, o
presidente da nossa república pode ir para rua, sem direito de protestar na
Avenida Paulista. Existem muitas hipóteses genéricas nas leis que viabilizam
arrumar motivo fútil para cassação do presidente, por mais honesto que esteja
sendo. Se um presidente resolver peitar o Congresso e o Supremo, com certeza estará
jogando a faixa presidencial no lixo. A Câmara aceita impeachment sem motivo e
o ministro do Supremo, exercendo a presidência na votação, ajuda tirar o
desafeto comum do poder. É por isso que o Presidente Jair Bolsonaro já engoliu
sapos oriundos do lago do Rodrigo Maia e outros sapões vindos das lagoas dos
tribunais superiores. Logo que Bolsonaro assumiu em janeiro de 2019 assistimos Rodrigo
Maia atacando o presidente, desdenhando e menosprezando. Mas, pensando no
Brasil e nas reformas indispensáveis, Bolsonaro fez de conta que não entendeu
as ofensas ou disfarçou o conteúdo delas. O presidente depende do Congresso
para votar as leis pretendidas e também para não correr o risco de se expor a
um sacana impeachment. “SAPO À MODA DEPUTADO” é o prato do
dia no Palácio do Planalto durante todo o mandato do presidente. Por sua vez, os
tribunais superiores seguram processos apresentados pelas oposições alegando
algum crime eleitoral da campanha do eleito para a presidência, que se julgados
procedentes, podem derrubar o presidente.
Estes processos ficam lá na gaveta do TSE
como facas no pescoço do pobre presidente. Se não tratar bem os
ministros do tribunal, sua cabeça vai rolar. O TSE- TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
está guardando em gaveta de ouro processo visando cassar Jair Bolsonaro,
baseado em suposto disparo em massa de mensagens por WhatsApp na campanha.
Sempre há balas de pratas guardadas para disparar contra o presidente, refém no
palácio. Então é preciso juízo. O proprietário da HAVAN declarou publicamente
apoio a Bolsonaro desde o começo da campanha e foi duramente perseguido pelos
interessados em sua derrota nas urnas. Eleito Bolsonaro, entraram com processo
alegando irregularidades banais pelo apoio dado pelo empresário. Ora, empresas
já não podem mais doar para campanhas, mas nada impede que declarem seu apoio e
peça votos a quem desejar, inclusive de seus empregados. Mas se o presidente
não estiver de bem com os outros dois poderes, pode rolar rampa abaixo rapidinho,
por este apoio não pedido e espontâneo de um torcedor. Tem razão o presidente
ao dizer que querem fazer dele uma “Rainha da Inglaterra”. Aumentando o perigo,
temos uma mídia quase falida (VEJA, Folha, Estadão, Globo, Band), vermelha de
raiva pela perda das verbas públicas milionárias cortadas por Bolsonaro, fazendo
de nosso presidente um alvo fácil dos outros dois poderes. Só o
povo e os generais poderiam conter um ataque traiçoeiro ao seu mandato na
pátria amada Brasil.
WWW.pedrohugocavallari.blogspot.com.br
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