terça-feira, 7 de outubro de 2014


 MAIS PODER AOS PREFEITOS
“No dia que os prefeitos, bem escolhidos e altamente vigiados de perto pelo povo, mandarem no Brasil, seremos uma potencia mundial”.
Nosso Brasil é constituído por 5570 municípios, dos quais Minas Gerais abriga 853 e São Paulo 645. Se os municípios ganharem mais independência tributária e política, com severas leis anticorrupção para que população possa vigiar e cobrar os prefeitos e seus secretários, com certeza o Brasil será desenvolvido e justo para o bem de todos. MUNICÍPIOS SADIOS E FORTES FARÃO UM BRASIL POTENCIA.
Tudo que se produz é fruto dos 5570 municípios brasileiros. Tudo que se arrecada em impostos é em cima dos produtos e serviços nos diversos municípios. QUASE TUDO QUE SE GASTA É PELOS GOVERNOS CENTRAIS. A arrecadação em massa é destinada aos Estados e à União para depois voltar algumas migalhas para os municípios. Os prefeitos são escravos da República. Os deputados federais e estaduais não fazem outra coisa a não ser ficar atrás de verbas junto aos governadores e Presidência do Brasil na pessoa dos seus 39 ministros para trazer aos municípios de suas bases eleitorais garantindo seus futuros mandatos. Nesta tarefa de negociar verbas é que mora o perigo... Esta é a grande fonte de corrupção na compra de votos dos parlamentares por parte dos poderes maiores da nação. Nesse ninho nascem todos os corruptos que vão tomar conta da Petrobrás, bancos estatais e 39 ministérios recheados de apadrinhamento com fantasmas fingindo que trabalham.
O correto é uma reforma para que os municípios arrecadem quase tudo e depois mandem para Capital da República e Estados apenas o suficiente para manterem as instituições pertinentes sem precisar buscar tais verbas de volta. Precisa-se acabar com esta farra de mandar tudo para lá para depois correr atrás. As verbas gordas negociadas em Brasília e Capitais de Estados chegam magras às mãos dos prefeitos pelos desvios no longo trajeto de volta para os municípios que tudo arrecadam. Os impostos seriam mais suportáveis e mais justos, não fosse o desvio até para o exterior do dinheiro público.
A população de um município está mais próxima do prefeito e é muito mais capaz de vigiar e cobrar o prefeito e seus administradores. Numa reforma política precisa constar maior poder aos munícipes e ao ministério público na vigilância nas contas dos prefeitos, e não ficar somente por conta de vereadores, tribunais distantes e ineficazes no combate ao mau uso do dinheiro público.
Os jogos de azar eram proibidos até o dia que a União descobriu um jeito de explorar e engordar seus cofres. Ainda não temos cassinos porque Brasília ainda não descobriu um meio de apoderar-se da arrecadação. Nos municípios, além de todos os impostos tradicionais (IPI, ICMS, IMPOSTO DE RENDA, IPVA, ETC.), a população corre viciada todos os dias fazendo filas nas lotéricas mandando fortunas para Brasília. Este dinheiro é arrecadado basicamente junto à população mais pobre e provavelmente dos milhares de bolsistas do programa compra de votos.  Ficam nos municípios apenas os milhões de apostadores iludidos com a esperança de um dia de sorte acertar na Mega-Sena ou outras loterias. De vez em quando um município ganha um milionário, que sequer identifica-se, para não ser perturbado. Apenas isto.  Se o dinheiro do jogo ficasse obrigatoriamente nos municípios, os hospitais não estariam com doentes depositados em macas pelos corredores e grávidas dando a luz na recepção, as escolas estariam em níveis bem melhores e estaríamos mais seguros em nossas casas e ruas. Mas não... Tem que ir para Brasília para  aumentar a farra dos corruptos.
Não há interesse em mudar isto. O PT e seus aliados ficaram no poder 12 anos com o congresso à disposição (comprado por mensalões, cargos em empresas estatais tipo Petrobrás, bancos públicos, etc.) e não promoveram nenhuma reforma de interesse do povo. A farra está boa e eles não abrem mão do banquete político da corrupção.
Voltando aos jogos e loterias... Uma vez que jogar não é prejudicial, então pelo menos os municípios turísticos como Serra Negra e outros, que multiplicam sua população nos feriados e temporadas, deveriam possuir cassinos com forte arrecadação municipal para oferecer bons hospitais e conforto a todos. Las Vegas seria deserto não fossem os cassinos.
No dia que os prefeitos, bem escolhidos e altamente vigiados de perto pelo povo, mandarem no Brasil, seremos uma potencia mundial.
(Pedrohugocavallari.blogspot.com).
  

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