MAIS
PODER AOS PREFEITOS
“No dia que os prefeitos, bem escolhidos e
altamente vigiados de perto pelo povo, mandarem no Brasil, seremos uma potencia
mundial”.
Nosso Brasil é constituído por 5570 municípios, dos
quais Minas Gerais abriga 853 e São Paulo 645. Se os municípios ganharem mais
independência tributária e política, com severas leis anticorrupção para que
população possa vigiar e cobrar os prefeitos e seus secretários, com certeza o Brasil
será desenvolvido e justo para o bem de todos. MUNICÍPIOS SADIOS E FORTES FARÃO
UM BRASIL POTENCIA.
Tudo que se produz é fruto dos 5570 municípios
brasileiros. Tudo que se arrecada em impostos é em cima dos produtos e serviços
nos diversos municípios. QUASE TUDO QUE SE GASTA É PELOS GOVERNOS CENTRAIS. A
arrecadação em massa é destinada aos Estados e à União para depois voltar
algumas migalhas para os municípios. Os prefeitos são escravos da República. Os
deputados federais e estaduais não fazem outra coisa a não ser ficar atrás de
verbas junto aos governadores e Presidência do Brasil na pessoa dos seus 39
ministros para trazer aos municípios de suas bases eleitorais garantindo seus futuros
mandatos. Nesta tarefa de negociar verbas é que mora o perigo... Esta é a
grande fonte de corrupção na compra de votos dos parlamentares por parte dos
poderes maiores da nação. Nesse ninho nascem todos os corruptos que vão tomar
conta da Petrobrás, bancos estatais e 39 ministérios recheados de
apadrinhamento com fantasmas fingindo que trabalham.
O correto é os municípios arrecadarem tudo e depois
mandarem para Capital da República e Estados apenas o suficiente para manterem
as instituições pertinentes sem precisar buscar tais verbas de volta. Precisa-se
acabar com esta farra de mandar tudo para lá para depois buscar com variados
esmoleiros. As verbas gordas negociadas pelos deputados em Brasília e Capitais
de Estados chegam magras às mãos dos prefeitos pelos desvios no longo trajeto
de volta das capitais até os municípios. Os impostos seriam mais suportáveis e
mais justos, não fosse o desvio até para o exterior do dinheiro público.
A população de um município esta mais próxima do
prefeito e é muito mais capaz de vigiar e cobrar o prefeito e seus
administradores. Numa reforma política precisa constar maior poder aos
munícipes e ao ministério público na vigilância nas contas dos prefeitos, e não
ficar somente por conta de vereadores, tribunais distantes e ineficazes no combate
ao mau uso do dinheiro público.
Os jogos de azar eram proibidos até o dia que a
União descobriu um jeito de explorar e engordar seus cofres. Ainda não temos
cassinos porque Brasília ainda não descobriu um meio de apoderar-se da
arrecadação. Nos municípios, além de todos os impostos tradicionais (IPI, ICMS,
IMPOSTO DE RENDA, IPVA, ETC.), a população corre viciada todos os dias fazendo
filas nas lotéricas mandando fortunas para Brasília. Este dinheiro é arrecadado
basicamente junto à população mais pobre e provavelmente dos milhares de
bolsistas. Ficam nos municípios apenas
os milhões de apostadores iludidos com a esperança de um dia de sorte acertar
na Mega Sena ou outras loterias. De vez em quando um município ganha um
milionário, que sequer identifica-se, para não ser perturbado. Apenas
isto. Se o dinheiro do jogo ficasse
obrigatoriamente nos municípios, os hospitais não estariam com doentes depositados
em macas pelos corredores, grávidas dando a luz na recepção e as escolas
estariam em níveis bem melhores. Mas não... Tem que ir para Brasília para aumentar
a farra dos corruptos.
Não há interesse em mudar isto. O PT e seus aliados
ficaram no poder 12 anos com o congresso à disposição (comprado por mensalões,
cargos em empresas estatais tipo Petrobrás, bancos públicos, etc.) e não
promoveram nenhuma reforma de interesse do povo. A farra está boa e eles não
abrem mão do banquete político da corrupção.
Voltando aos jogos e loterias... Uma vez que jogar
não é prejudicial, então a arrecadação das loterias precisa ficar nos municípios
para emprego na saúde e cultura em geral. Pelo me nos os municípios turísticos
como Serra Negra e inúmeros outros, que multiplicam sua população nos feriados
e temporadas, deveriam possuir cassinos com forte arrecadação municipal para
oferecer bons hospitais e conforto a todos. La Vegas seria deserto não fossem
os cassinos.
No dia que os prefeitos, bem escolhidos e altamente
vigiados de perto pelo povo, mandarem no Brasil, seremos uma potencia mundial.
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